A Organização Mundial da Saúde (OMS) lamenta que o mundo tenha criado um muro entre os países que vacinam e os que nem sequer têm vacinas para dar.
O diretor da OMS compara mesmo a situação ao apartheid, o antigo regime sul-africano que excluía os negros.
A diferença entre ricos e pobres no que toca à vacinação é cada vez mais profunda. Os países que menos têm representam quase metade da população mundial, mas até agora só tiveram acesso a menos de 20% das vacinas disponíveis.
Há países como os Estados Unidos que já estão a vacinar os mais novos e outros países que mal começaram os mais velhos.
Existe também o caso de vários países, como Madagáscar, Burundi e Eritreia, que não receberam qualquer vacina porque quem governa acredita que o vírus pode ser combatido de outra maneira.
A OMS pede aos países ricos que doem as doses que compraram e que não vão precisar.