A agência reguladora de saúde do Brasil, a Anvisa, anunciou esta sexta-feira que aprovou o uso da vacina da Pfizer em crianças com mais de 12 anos.
A Anvisa diz que aprovou a vacina depois de analisar estudos internacionais que comprovam a segurança e eficácia da vacina para a faixa etária em causa.
A vacina da Pfizer já foi autorizada em adolescentes a partir dos 16 anos, informou o regulador. Era a única autorizada a menores de idade.
Bruxelas aprova vacina da Pfizer para adolescentes, mas delega decisão nos países
A Comissão Europeia aprovou, há cerca de duas semanas, a utilização da vacina da BioNTech/Pfizer para adolescentes dos 12 aos 15 anos, após o aval da Agência Europeia do Medicamento, explicando que a decisão cabe sempre aos países da União Europeia (UE).
"Hoje [segunda-feira], a Comissão Europeia adotou uma decisão para aprovar a utilização da vacina BioNTech/Pfizer anticovid-19 para crianças entre os 12 e 15 anos de idade", escreveu a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides numa publicação na rede social Twitter.
Segundo a responsável europeia, "os Estados-membros podem agora optar por expandir o seu programa de vacinação aos jovens", sendo que essa será sempre uma decisão nacional.
"Para pôr fim à crise [pandémica], cada dose conta", concluiu Stella Kyriakides.
O anúncio surge depois de, na sexta-feira, a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) ter dado 'luz verde' ao uso do fármaco da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 em adolescentes dos 12 aos 15 anos, sendo esta a primeira vacina aprovada para esta faixa etária.
Vacinação entre os 12 e os 15 anos não reúne consenso
Há cada vez mais países no mundo a estudar a possibilidade de vacinar os mais novos e em alguns o processo já avançou. Israel começou este domingo a vacinar jovens entre os 12 e os 15 anos.
Acompanhados pelos pais ou os responsáveis, os adolescentes entre os 12 e 15 anos já podem ser vacinados em Israel, no país com mais população vacinada. Nesta fase, a imunização é dirigida às crianças que correm o risco de sofrer sintomas graves da doença.
Nos Estados Unidos, até ao final de maio, já tinham sido vacinados mais de 2 milhões e meio de adolescentes. Na mesma direção avança a China, que aprovou o uso de emergência da Sinovac em menores.