As suspeitas de vacinação indevida já levaram à abertura de 216 inquéritos crimes em Portugal. As investigações que estão a cargo da Polícia Judiciária já contam com mais de 50 arguidos constituídos.
Segundo informações apuradas pela SIC, os inspetores da Judiciária depararam-se com dificuldades em obter documentos essenciais para as investigações. Algumas das instituições envolvidas recusaram entregar dados dos vacinados a coberto do sigilo médico ou do dever de proteção de dados.
As suspeitas envolveram padres, dirigentes de lares, Câmaras Municipais e instituições como o INEM. Nos mais de 200 inquéritos abertos, investigam-se suspeitas de recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e peculato, crimes que se aplicam a funcionários públicos e ainda apropriação ilegítima ou abuso de confiança.