Os números da Covid-19

Portugal com mais 6 mortes e 1.231 casos de covid-19 nas últimas 24 horas

O último balanço da DGS.

Portugal com mais 6 mortes e 1.231 casos de covid-19 nas últimas 24 horas
NUNO ANDRÉ FERREIRA

Portugal contabiliza esta terça-feira mais de 6 mortes e 1.231 novas infeções pelo novo coronavírus, segundo o relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, o país já registou 17.816 mortes e 1.048.941 casos covid-19. Esta terça-feira, continuam ativos 39.910 casos, menos 2.055 em relação ao dia anterior.

O boletim da DGS revela que o número de internados é de 650, menos 32 do que na segunda-feira. Nos cuidados intensivos estão 135 doentes.

Os dados ainda indicam que mais 3.280 utentes recuperaram do novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 991.215 recuperados desde o início da pandemia em Portugal.

As autoridades de saúde têm sob vigilância 40.355 contactos, menos 1.342 que na segunda-feira.

As 1.231 novas infeções foram, na sua maioria, diagnosticadas na região Norte (440) e na região de Lisboa e Vale do Tejo (328), representando cerca de 62% do total.

Os seis óbitos atribuídos à doença ocorreram nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (três), Norte (uma), Centro (uma), e Alentejo (uma).

Relativamente às idades das vítimas mortais, quatro tinham mais de 80 anos, uma entre 70 e 79 anos e outra entre 60 e 69.

Surto com pelo menos 46 infetados em Santa Cruz, Torres Vedras

Fonte oficial da autarquia afirma que o surto não está circunscrito a um local específico e pode aumentar.

Os infetados têm idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos e há 58 contactos diretos, que estão a ser vigiados pelas autoridades de saúde.

Segundo a mesma fonte, o contágio aconteceu durante uma festa privada com cerca de 60 pessoas e em festas ocorridas em pelo menos três bares de diversão noturna, que se mantém abertos, uma vez que não afeta funcionários.

Uso obrigatório de máscara na rua termina no domingo

Os partidos entendem que há condições para levantar a restrição, mas não rejeitam a hipótese de voltar atrás, caso a pandemia a isso obrigue.

Também a Direção-Geral da Saúde considera que o avanço do processo vacinal contribui para uma menor circulação do vírus.

“O risco de transmissão ao ar livre é muito menor, e com 85% da população previsivelmente vacinada com duas doses, a circulação do vírus será também muito menor”, disse Graça Freitas em entrevista à SIC Noticias.

Tanto para a diretora-geral como para o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, o uso da máscara deverá passar a ser flexível já este mês. No entanto, sublinham que, nas situações em que não haja obrigatoriedade, deve imperar o bom senso.

Ex-ministro da Saúde defende fim do uso da máscara

O ex-ministro da saúde, Adalberto Campos Fernandes, defendeu esta segunda-feira, na SIC Notícias, o fim do uso da máscara. Agora é o tempo da responsabilidade individual, afirmou o ex-governante.

O uso de máscara na rua deixa de ser obrigatório na próxima semana. A lei que regula esta medida caduca no dia 12 de setembro – próximo domingo – e o Parlamento não vai renová-la.

Em vigor desde outubro do ano passado, o uso obrigatório de máscara ao ar livre tem os dias contados: para que a lei se prolongasse, a Assembleia da República teria de aprovar a renovação. Mas, contactados pela SIC, os partidos com assento parlamentar dizem que vão deixar cair a lei.

“O risco de transmissão ao ar livre é muito menor, e com 85% da população previsivelmente vacinada cm duas doses, a circulação do vírus será também muito menor”, disse Graça Freitas em entrevista à SIC Noticias.

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