Começaram a regressar a casa muitos dos moçambicanos obrigados há seis meses a fugir da província de Cabo Delgado.
As Nações Unidas consideram este regresso prematuro porque a segurança na região é ainda incerta, mas as autoridades locais têm incentivado os deslocados a voltar.
Grande parte da província, sobretudo a Norte, está completamente abandonada e destruída devido aos violentos ataques de insurgentes armados.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações, 750 mil pessoas continuam deslocadas.
O Ruanda foi um dos países africanos que enviou militares para ajudar Moçambique a combater o grupo terrorista. O exército ruandês também tem organizado escoltas para permitir o regresso a casa de milhares de civis.
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