Governo aceitou a ajuda da Alemanha e esta quarta-feira chegam 26 profissionais de saúde e material médico a Portugal.
O presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos considera que a receção de ajuda internacional deixa um sentimento agridoce. No entanto, António Araújo diz que era importante este sinal de solidariedade dado pela União Europeia.
"Deixa-me num sentimento de ambivalência, entre o agrado de ver a solidariedade da Europa e de ver que Portugal não se conseguiu preparar para esta vaga."
Quanto à transferência de doentes para outros países da Europa, António Araújo considera "um absurdo".
António Araújo defende ainda que os serviços e os profissionais enfretam uma saturação, que está realcionada com o aumento de casos das últimas semanas, mas também com a falta de planeamento.