Alguns moradores desta avenida em Paço de Arcos, no concelho de Oeiras, despertaram para um dia que saiu fora da rotina e acabaram a manhã a fazer contas aos prejuízos causados pela tempestade Martinho. Os planos tiveram de ser adaptados entre carros danificados e outros bloqueados pela queda de árvores.
Os pedidos de ajuda não pararam de chegar durante toda a madrugada desta quinta-feira, de tal forma que a meio da manhã as corporações não tinham mãos a medir.
A Câmara de Oeiras contou mais de 240 ocorrências, a maioria por quedas de árvores ou estruturas devido à força do vento. Como a que aconteceu em Vila Fria, onde segundo a autarquia se registou a rajada mais forte do concelho, de 107 km por hora.
Ventos tão fortes que fizeram tombar e partir em dois uma antena de telecomunicações, além de danificar o telhado de uma casa.
Maquinista ferido em Cascais
Já na Linha de Cascais, um maquinista ficou ferido, sem gravidade, depois da queda de uma árvore ter danificado uma catenária. A estrutura atingiu o comboio que circulava entre Caxias e Paço de Arcos e cortou a circulação na linha que liga Cascais, Oeiras e Lisboa.