A ação da polícia está a ser liderada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar que mobilizou cerca de 150 homens e conta com o apoio da Marinha, que cedeu seis blindados.
Os veículos blindados do modelo M113 não são blindados de guerra, mas são movidos a lagartas e não correm o risco de ter os pneus furados, como aconteceu quarta-feira com um blindado do Bope conhecido como "caveirão".
Os blindados dos Fuzileiros Navais da Marinha têm capacidade para 12 pessoas e são equipados com artilharia antiaérea, com metralhadoras calibre ponto 50, capazes de derrubar helicópteros.
A polícia reafirma que as equipas de segurança não vão deixar a comunidade.
O balanço mais recente da Polícia Militar indica que 14 veículos foram incendiados hoje. Desde domingo, o saldo é de 55 veículos queimados, 55 pessoas presas outros 121 detidos para averiguação, 29 armas curtas apreendidas, além de 11 fuzis, espingardas e granadas.
Por volta das 13:00 (15:00 de Lisboa), houve intensa troca de tiros na Vila Cruzeiro e parte do comércio da região fechou as portas.
Segundo a imprensa local, o clima é de tensão na área e poucos veículos passam pela zona da favela.
"Essa operação não é de entrada ou saída. Vamos dominar e prender os criminosos" , afirmou o coronel da Polícia Militar, Álvaro Garcia.
Segundo o oficial, os serviços de informação da polícia identificaram que muitos marginais estão na Vila Cruzeiro porque saíram de comunidades que foram pacificadas.
Na manhã de hoje sete escolas públicas foram fechadas que somam mais de 12 mil alunos que tiveram as aula suspensas pela insegurança.
O coronel Garcia afirmou à imprensa que o objetivo da operação do Bope é "restituir a cidadania para a população de bem da Vila Cruzeiro" e ainda adiantou que a operação não tem data nem hora para acabar.
Jogos Olímpicos de 2016 e Mundial de Futebol de 2014
A violência orquestrada por criminosos não vai impedir a realização dos eventos desportivos na cidade, declarou Paes durante a cerimónia de lançamento do pacote legislativo do Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Eduardo Paes afirmou que a polícia não vai recuar diante dos ataques de grupos armados de traficantes e garantiu que a segurança será ampliada em todo o Rio de Janeiro.
"A minha preocupação e a do governador Sérgio Cabral é com as pessoas, com os habitantes daqui do Rio, e com aqueles que vêm visitar (a cidade)" , afirmou.
Segundo Paes, para as Olimpíadas e Mundial de Futebol, "nós temos o apoio e a confiança do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), da Federação Internacional do Futebol (Fifa), do Comité Olímpico Brasileiro e Internacional, o COB e o COI" , acrescentou.
"Todos sabem que o Rio vai fazer um grande evento. Nós estamos preocupados é com a segurança das pessoas da cidade, com a tranquilidade e a paz na cidade" , afirmou.
"O que nós temos são ações de terrorismo, claramente para deixar as autoridades sem saída, para assustar a população e gerar um clima de que a política de segurança pública não está a dar certo. Mas eles não fazem o que querem nessa cidade" , contra argumentou.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Lusa
Os veículos blindados do modelo M113 não são blindados de guerra, mas são movidos a lagartas e não correm o risco de ter os pneus furados, como aconteceu quarta-feira com um blindado do Bope conhecido como "caveirão".
Os blindados dos Fuzileiros Navais da Marinha têm capacidade para 12 pessoas e são equipados com artilharia antiaérea, com metralhadoras calibre ponto 50, capazes de derrubar helicópteros.
A polícia reafirma que as equipas de segurança não vão deixar a comunidade.
O balanço mais recente da Polícia Militar indica que 14 veículos foram incendiados hoje. Desde domingo, o saldo é de 55 veículos queimados, 55 pessoas presas outros 121 detidos para averiguação, 29 armas curtas apreendidas, além de 11 fuzis, espingardas e granadas.
Por volta das 13:00 (15:00 de Lisboa), houve intensa troca de tiros na Vila Cruzeiro e parte do comércio da região fechou as portas.
Segundo a imprensa local, o clima é de tensão na área e poucos veículos passam pela zona da favela.
"Essa operação não é de entrada ou saída. Vamos dominar e prender os criminosos" , afirmou o coronel da Polícia Militar, Álvaro Garcia.
Segundo o oficial, os serviços de informação da polícia identificaram que muitos marginais estão na Vila Cruzeiro porque saíram de comunidades que foram pacificadas.
Na manhã de hoje sete escolas públicas foram fechadas que somam mais de 12 mil alunos que tiveram as aula suspensas pela insegurança.
O coronel Garcia afirmou à imprensa que o objetivo da operação do Bope é "restituir a cidadania para a população de bem da Vila Cruzeiro" e ainda adiantou que a operação não tem data nem hora para acabar.
Jogos Olímpicos de 2016 e Mundial de Futebol de 2014
A violência orquestrada por criminosos não vai impedir a realização dos eventos desportivos na cidade, declarou Paes durante a cerimónia de lançamento do pacote legislativo do Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Eduardo Paes afirmou que a polícia não vai recuar diante dos ataques de grupos armados de traficantes e garantiu que a segurança será ampliada em todo o Rio de Janeiro.
"A minha preocupação e a do governador Sérgio Cabral é com as pessoas, com os habitantes daqui do Rio, e com aqueles que vêm visitar (a cidade)" , afirmou.
Segundo Paes, para as Olimpíadas e Mundial de Futebol, "nós temos o apoio e a confiança do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), da Federação Internacional do Futebol (Fifa), do Comité Olímpico Brasileiro e Internacional, o COB e o COI" , acrescentou.
"Todos sabem que o Rio vai fazer um grande evento. Nós estamos preocupados é com a segurança das pessoas da cidade, com a tranquilidade e a paz na cidade" , afirmou.
"O que nós temos são ações de terrorismo, claramente para deixar as autoridades sem saída, para assustar a população e gerar um clima de que a política de segurança pública não está a dar certo. Mas eles não fazem o que querem nessa cidade" , contra argumentou.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Lusa
