O navio foi fretado pela empresa brasileira de construção civil Queiroz Galvão para retirar os funcionários desta empresa, maioritariamente brasileiros, e entre os quais se encontram 56 cidadãos portugueses.

- Oito portugueses embarcam na cidade líbia de Misurata em navio fretado por empresa italiana
- Portugueses em Benghazi já estão todos a bordo do "ferry" para sair da Líbia
-
Navio que vai buscar portugueses já atracou em Benghazi
Contactado telefonicamente para Benghazi, Marcos Jordão, diretor da Queiroz Galvão, disse que os passageiros se encontram a bordo desde as 14h00 de Lisboa e que a embarcação dispõe de mantimentos e condições de alojamento para todos.
Marcos Jordão confirmou o atraso na saída do "ferry", ainda atracado no porto e impossibilitado de sair para o mar devido ao temporal que está a assolar a região.
A bordo, segundo o responsável da empresa, encontram-se, além dos 56 cidadãos portugueses, mais 146 cidadãos brasileiros, três espanhóis, um tunisino e cinco irlandeses, que vão ser retirados na sequência de um pedido nesse sentido do Governo português.
O destino final do "ferry" é o porto grego do Pireu.
Os oito portugueses que saíram hoje de Misurata, terceira cidade líbia, num navio fretado pela empresa italiana onde trabalhavam, chegam no domingo a Catânia, na ilha italiana de Sicília, informou fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades.
Os cidadãos portugueses viajam a bordo do navio San Giorgio, de pavilhão italiano, e à chegada à Catânia vão ter à sua espera pessoal da Embaixada de Portugal em Roma, acrescentou à agência Lusa a fonte.
Os oito portugueses trabalhavam para a empresa italiana Tecnomontagge.
Lusa