"Condeno firmemente o ataque à missão americana em Benghazi, que conduziu à perda trágica de quatro americanos, incluindo o embaixador", disse em comunicado Anders Rasmussen.
"Tal violência jamais pode ser justificada. Apresento as mais sinceras condolências à família e aos mais próximos dos que perderam a vida e os meus pensamentos estão com os que ficaram feridos", acrescentou.
O chefe da NATO saudou "a condenação e as condolências expressas pelo Presidente da Líbia e o seu compromisso na cooperação plena do seu Governo".
"É importante que a nova Líbia continue a avançar rumo ao futuro pacífico, seguro e democrático", sublinhou.
O ataque à representação norte-americana mereceu também a condenação "veemente" do Governo alemão.
"O Governo alemão condena com veemência os ataques contra as representações diplomáticas na Líbia e Egito", disse o porta-voz do executivo, Steffen Seibert, durante a habitual conferência de imprensa das quartas-feiras.
"Tais atos contra as representações diplomáticas não podem nem devem nunca ser meio de regulação política", considerou.
"É trágico e dificilmente suportável que quatro pessoas, incluindo o diplomata, sejam vítimas de fanatismo religioso", acrescentou.
O embaixador norte-americano e três funcionários foram mortos na terça-feira à noite no consulado em Benghazi, no leste da Líbia, num ataque de homens que protestavam contra um filme considerando insultuoso para o islão.
A embaixada dos Estados Unidos no Cairo, que também foi alvo de protestos contra o vídeo na terça-feira, viu as suas medidas de segurança reforçadas, enquanto a representação diplomática em Argel alertou os norte-americanos no país para evitarem as viagens.
A embaixada em Argel disse ainda que grupos não especificados estão a usar as redes sociais na Internet para organizarem hoje manifestações em frente às suas instalações "para protestarem contra uma série de questões".
Lusa