"O ataque dos talibãs contra esta jovem de 14 anos, que desde os 11 anos estava empenhada na luta pelo direito à educação das raparigas, é um ataque contra todas as raparigas do Paquistão, um ataque contra a educação e todas as pessoas civilizadas", declarou o Presidente Zardari à margem de um fórum económico em Baku, capital do Azerbaijão.
"O trabalho que ela fez era maior aos olhos de Deus do que o que fazem os terroristas em nome da religião. Vamos continuar a defender a causa notável", adiantou.
Malala, de 14 anos, ficou ferida depois de ter sido baleada nas costas e na cabeça por talibãs a 09 de outubro em Mingora, principal cidade do vale de Swat, noroeste do Paquistão.
A adolescente foi transferida na segunda-feira para Birmingham, no centro de Inglaterra, para um hospital que recebe soldados feridos no Afeganistão.
O ataque suscitou uma viva emoção em todo o mundo e no Paquistão, onde o caso desencadeou um forte sentimento anti-talibãs em numerosas regiões deste país com mais de 180 milhões de habitantes que enfrenta um aumento do fundamentalismo religioso.
Lusa