O procurador da República, Jacques Dallest, reclamou também uma multa de 100 mil euros e uma interdição definitiva de trabalhar no setor médico ou sanitário e de gerir empresas.
Jean-Claude Mas, um empresário de 73 anos, fez fortuna com a comercialização destes implantes de baixo custo.
O procurador pediu para os outros quatro réus, antigos quadros da empresa, julgados como Mas por fraude agravada, penas que vão dos seis meses a dois anos de prisão. Foi igualmente pedida a interdição de trabalharem no setor médico ou sanitário.
Mais de 300 mil mulheres em vários países fizeram implantes de próteses mamárias PIP com um silicone impróprio. O escândalo, que teve repercussão a nível mundial, rebentou em 2010, e está a ser julgado no Tribunal de Marselha, sudeste de França.
Com Lusa