O líder da Al-Qaida foi abatido na casa onde se encontrava escondido por um comando de forças especiais, "Navy Seals", que tirou fotografias do corpo para confirmar o êxito da missão.
A agência de serviços secretos externos norte-americana CIA recusou-se a mostrar as fotos, argumentando que se tratava de imagens "classificadas como secretas", precisaram os juízes, numa decisão de 14 páginas que confirma a decisão do tribunal de primeira instância.
"Afirmamos que as imagens foram corretamente classificadas e que deverão, por isso, manter-se secretas", apesar da lei da liberdade de informação, acrescentaram.
Um grupo de reflexão conservador, o Judicial Watch, processou a CIA pela sua recusa em divulgar as fotografias e a agência sublinhou que a divulgação representava um risco para a segurança nacional.
Algumas das imagens são chocantes e, "se forem divulgadas, poderão conduzir a represálias contra norte-americanos", frisaram ainda os juízes do tribunal de recurso.
Lusa