Durante a chamada, pedida por Recep Tayyip Erdogan, os dois líderes "discutiram o perigo de extremistas estrangeiros na Síria e concordaram sobre a importância de apoiar uma unificada e inclusiva" oposição, indica um comunicado citado pela AFP.
Os rebeldes sírios sofreram um duro revés na quarta-feira, quando 62 elementos foram alegadamente mortos numa emboscada.
Barack Obama anunciou na quarta-feira que Washington iria fornecer 195 milhões de dólares (146 milhões de euros) em ajuda humanitária adicional para a crise síria, através de alimentos, equipamentos médicos e apoio aos campos de refugiados nos países vizinhos.
Mais de 100 mil pessoas foram mortas na Síria desde o início do conflito há 28 meses e cerca de 1,8 milhões de pessoas saíram do país e procuraram refúgio nos países vizinhos, de acordo com a AFP.
Obama e Erdogan também manifestaram preocupação sobre a situação no Egito, cujo governo pediu na quarta-feira aos apoiantes do Presidente islamita, Mohamed Morsi, deposto no início de julho pelo Exército que dispersem "rapidamente" das duas praças do Cairo que neste momento ocupam, ameaçando expulsá-los pela força após o Ramadão, que terminou esta noite.
Esta ameaça foi feita depois do anúncio pelo novo poder, instalado pelo Exército, do fracasso das tentativas internacionais de mediação conduzidas pelo secretário de Estado adjunto, William Burns, regressado a Washington na quarta-feira.
"O Presidente e o primeiro-ministro expressaram preocupação acerca da situação no Egito e partilharam o compromisso para apoiar uma via democrática e inclusiva", indicou o comunicado da Casa Branca.
Lusa