O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, está "escandalizado" com as alegações e "reafirma a sua determinação em conduzir uma investigação aprofundada sobre os alegados incidentes transmitidos por Estados-membros", afirmou o porta-voz adjunto Eduardo del Buey.
"O professor Sellstrom está em conversações com o governo sírio sobre todos os problemas relativos à utilização de armas químicas, incluindo o incidente reportado mais recentemente", afirmou, numa referência implícita às acusações da oposição síria sobre um ataque com armas químicas nos arredores de Damasco.
Ban Ki-moon "reafirma que o uso de armas químicas (...) viola as leis humanitárias internacionais", disse o porta-voz.
O comunicado da ONU lembra que o acordo formal concluído com o regime sírio em julho sobre a missão prevê deslocações a três locais, mas não inclui os arredores de Damasco.
A ONU sempre reclamou livre acesso a todos os locais onde foram relatados ataques com armas químicas pelo poder, pela oposição ou por países membros do Conselho de Segurança, como a França e o Reino Unido, mas teve de negociar duramente para chegar a acordo quanto ao envio de uma missão de inspeção, adiada por várias vezes.
Lusa