A televisão não avança uma data para o início do julgamento do antigo presidente islamita neste processo em que deverá responder pela morte de pelo menos sete manifestantes em dezembro de 2012, na sequência de grandes manifestações contra um decreto constitucional que tinha publicado.
Entre os outros 14 acusados figuram ainda Essam al-Ariane, numero dois do partido da Liberdade e da Justiça (PLJ), braço político dos Irmãos Muçulmanos, e Mohamed Beltagi, antigo parlamentar, e um dos últimos líderes da confraria de Morsi presos pelas autoridades na quinta-feira.
Depois da destituição de Mohamed Morsi, mais de um milhar de pessoas, na maioria seus simpatizantes, foram mortos e mais de 2.000 Irmãos muçulmanos foram presos.
Os mais altos dirigentes dos Irmãos Muçulmanos, nomeadamente o seu guia supremo, Mohamed Badie, devem também responder pela morte de vários manifestantes anti-Morsi, ocorrida durante as manifestações de 30 de junho último.
Lusa