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Grupo fundamentalista reivindica atentado contra ministro do Interior egípcio

Um grupo fundamentalista islâmico da península  do Sinai reivindicou hoje o atentado à bomba de quinta-feira contra o ministro  do Interior egípcio, que escapou ileso, referiu um comunicado publicado  em páginas de extremistas na internet.  

© Amr Dalsh / Reuters

"Deus permitiu que nossos irmãos do Ansar Beit al-Maqdess destruíssem  o dispositivo de segurança do assassino Mohamed Ibrahim através de uma operação  mártir", afirmou o grupo fundamentalista.  

Na quinta-feira, um carro armadilhado explodiu à passagem da coluna  do ministro, próximo da sua residência no Cairo, provocando a morte de uma  pessoa. Mohamed Ibrahimm, que viajava numa viatura blindada, escapou ileso.

No comunicado, o Ansar Beit al-Maqdess, um grupo que afirma inspirar-se  na Al-Qaida e reivindicou ataques contra Israel, lamentou "não ter matado  o tirano" e ameaçou com um novo ataque contra o ministro e o chefe das Forças  Armadas, general Abdel Fatah el-Sisi.   

O grupo fundamentalista islâmico acusa os dois homens de serem responsáveis  pela morte de centenas de apoiantes do presidente islamita Mohamed Morsi,  no decurso das manifestações de protesto convocadas após a sua destituição  pelos militares, a 03 de julho.  

"Juramos perante Deus vingar-nos contra os que mataram muçulmanos e  atacaram a sua honra, e os maiores culpados são Sisi e Mohamed Ibrahim",  precisa o comunicado.  

"Apelamos a todos os muçulmanos do Egito para se manterem afastados  das instalações militares e dos edifícios do Ministério do Interior para  preservarem as suas vidas", previne ainda o grupo.  

Lusa