"É uma guerra psicológica com impacto na economia. Estamos no meio dessa guerra agora, enfrentando-a (...) Se continuamos a provar elementos perniciosos, anticonstitucionais, de terrorismo psicológico, de guerra económica, elétrica e política, contra a democracia, tomarei medidas especiais para assumir outra etapa, profunda e acelerada, da revolução bolivariana", disse.
Nicolás Maduro falava no Estado venezuelano de Vargas, a norte de Caracas, durante uma jornada de avaliação política das Unidades de Batalha Bolívar - Chávez (compostas por simpatizantes da revolução) em que anunciou que não ficará de "braços cruzados" e fixou outubro na agenda como data limite para avançar.
Por outro lado, acusou a imprensa venezuelana, incluindo a audiovisual e a digital de criar noticiários com artigos que prejudicam a população, antecipando informações sobre alegadas faltas de alimentos e outros artigos de primeira necessidade.
No seu entender os jornais são responsáveis pelas compras de produtos em ambiente de tensão que a população está a realizar e, por isso, instou o Ministério Público a, segundo a lei, avaliar "medidas especiais para castigar a guerra psicológica da imprensa nacional contra a segurança alimentar do povo".
Por outro lado convocou o Alto Comando Militar, líderes socialistas para uma assembleia marcada para o sábado 5 de outubro, durante a qual dará a conhecer as funções a desempenhar como parte das "batalhas da nova etapa da revolução".
Lusa