Os cientistas, que trabalham todos em universidades norte-americanas, foram distinguidos pelas "suas descobertas sobre o mecanismo de transportes no interior da célula que permite que "as moléculas sejam transportadas no momento exato para o local certo dentro da célula", segundo o comité Nobel.
As suas descobertas permitem compreender como certas doenças são desencadeadas, incluindo distúrbios neurológicos e imunológicos, bem como diabetes.
"Rothman, Schekman e Sudhof estabeleceram o mecanismo sofisticado que permite o transporte e a libertação de moléculas nas células", explica o comité Nobel. "Cada célula é uma fábrica que produz e exporta moléculas. Por exemplo, a insulina é produzida e libertada no sangue e os sinais químicos que são os neurotransmissores são enviados de uma célula nervosa para outra. Estas moléculas são transportadas através da célula em pequenos pacotes chamados vesículas", explica o comité.
"Os três laureados do Nobel descobriram os princípios moleculares que determinam como são entregues na célula no sítio certo, à hora certa".
Prémios Nobel atribuídos há 111 anos
O montante dos prémios foi fixado em 2012 em oito milhões de coroas suecas (cerca de 930.000 euros).
Os laureados irão receber os respetivos prémios em cerimónias oficiais em Estocolmo e em Oslo no dia 10 de dezembro, dia do aniversário da morte do fundador do galardão, Alfred Nobel, em 1896.
Os prémios Nobel nasceram da vontade do químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em doar a sua imensa fortuna para o reconhecimento de personalidades que prestassem serviços à humanidade.
O inventor da dinamite expôs este desejo num testamento redigido em Paris em 1895, um ano antes da sua morte.
Os prémios foram atribuídos pela primeira vez em 1901.
Nos últimos 111 anos, os galardões distinguiram 838 pessoas (44 mulheres e 794 homens), com uma média de idade de 59 anos, e 24 organizações.