A missão "vai conduzir uma operação em termos, para o dizer de forma simples, que nunca foram tentados", disse Ban Ki-moon, em relatório dirigido ao Conselho de Segurança da ONU.
Os cem peritos corresponderão a uma "missão conjunta" da ONU e da Organização para a Interdição das Armas Químicas.
A base operacional vai estar na capital síria, Damasco, e uma outra, de apoio, em Chipre.
Esta será a "primeira missão conjunta na história" da ONU e da Organização para a Interdição das Armas Químicas, realçou Ban Ki-moon, indicando que será liderada por um coordenador civil especial.
Com o objetivo de eliminar cerca de mil toneladas de produtos tóxicos em cerca de 40 locais na Síria, alguns controlados por grupos hostis a esta operação, e de destruir todas as instalações de produção de armas químicas naquele país, a missão vai desenvolver-se em três fases, devendo ser concluída até 30 de junho de 2014.
Uma equipa de 20 especialistas da ONU e da Organização para a Interdição das Armas Químicas já se encontra na Síria desde 01 de outubro para destruir as armas químicas com a "plena cooperação" do governo local, salientou Ban Ki-moon.
Esta missão surge na sequência da aplicação de uma resolução das Nações Unidas, a primeira sobre o conflito sírio votada depois de um ataque químico ocorrido a 21 de agosto perto de Damasco e graças a um acordo russo-americano que prevê o desarmamento químico da Síria até meados de 2014.