De acordo com um estudo revelado hoje pelo diário económico Nikkei, o Instituto Nacional de Ciência Industrial Avançada e Tecnologia, refere que grande parte da água que se acumula nas caves dos edifícios da central é oriunda da chuva e não dos aquíferos subterrâneos como se previa.
Se os dados estiverem corretos, significa que o problema poderia ser resolvido simplesmente com a pavimentação do solo em volta do complexo em vez de colocar em ação outros procedimentos mais complexos e mais caros que estão a ser estudados atualmente, incluindo o congelar do subsolo para evitar a passagem da água.
O mesmo instituto, que é financiado pelo governo japonês, prevê apresentar este fim de semana o relatório à Associação Japonesa de Ciências Hidrológicas para comparar dados, acrescenta o diário.
O problema de água na central é que as caves estão cheias de água radioativa que foi derramada do sistema de refrigeração dos reatores.
A água radioativa mistura-se com águas subterrâneas que são filtradas desde a base dos edifícios.
Como resultado do problema, diariamente são derramadas no mar 300 toneladas de água radioativa.