"Confirmo a intenção da Ucrânia de assinar o acordo de associação num futuro próximo (...) A pausa forçada no processo de assinatura do acordo não significa a paragem das reformas necessárias para a integração europeia", disse.
"Precisamos que os nossos parceiros europeus deem passos decisivos na direção da Ucrânia, em termos de desenvolvimento e de um programa de ajuda financeira e económica", disse Ianukovitch na Cimeira de Vilnius, segundo um comunicado do seu gabinete.
O Presidente precisou estar nomeadamente interessado no reinício da cooperação com o FMI e o Banco Mundial "em condições aceitáveis".
O FMI tem exigido ao Governo de Kiev a aplicação de medidas impopulares, como o aumento do preço do gás para os consumidores, para desbloquear novas linhas de crédito à Ucrânia, que atravessa uma grave crise económica e financeira.
Kiev quer, por outro lado, que a UE ajude a modernizar o seu sistema de gasodutos e que levante as restrições comerciais a determinadas exportações ucranianas, segundo Ianukovitch.
O Presidente ucraniano recusou assinar um acordo de associação com a UE na Cimeira de Vilnius, como estava inicialmente previsto, negociado há vários anos com Bruxelas.
A decisão, anunciada na semana passada, desencadeou fortes críticas da oposição e levou milhares de ucranianos às ruas das principais cidades em defesa da integração do país na UE.
Lusa