Manifestantes da Ucrânia mantêm-se nas ruas

A tensão permanece elevada, na Ucrânia, onde se multiplicam protestos contra o Governo. Centenas de pessoas mantiveram-se na praça da Indepêndencia, com temperaturas negativas, para ouvir os discursos da oposição. Apesar do presidente ucraniano ter prometido assinar o acordo de cooperação e comércio com a União Europeia, os manifestantes garantem que vão continuar nas ruas até à assinatura do documento. Os ucranianos receiam que Viktor Ianukovich volte atrás e ceda às pressões do presidente russo com quem tem encontro marcado na próxima quarta-feira. Valdimir Putin está empenhado em integrar a Ucrânia numa união aduaneira da qual também fazem parte a Bielorússia e o Cazaquistão. (Fotos Reuters e AP)

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Senador norte-americano John McCain desloca-se à Ucrânia no fim de semana
O senador republicano e antigo candidato presidencial norte-americano John McCain vai estar hoje e no domingo na capital ucraniana, confirmou na sexta-feira o seu porta-voz.
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Ucranianos em Portugal pedem apoio a Cavaco para parar violência no país natal
A Associação dos Ucranianos em Portugal pediu ao Presidente da República para intervir junto do homólogo ucraniano, a propósito da violência que se tem registado no país. Numa carta, a associação pede a Cavaco Sila para interpelar Yanukovych no sentido de acabar com o clima de tensão nos últimos dias e encontrar uma solução para o conflito social no país.
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Polícia ucraniana dispersa manifestantes e toma sede de partido da oposição
A polícia ucraniana lançou hoje um assalto à sede do partido da oposição Batkivchtchina (Pátria), da ex-primeira-ministra Iulia Timochenko, e tomou controlo das instalações, segundo uma porta-voz do partido. A polícia negou ter lançado qualquer operação na sede do partido. Até ao momento, não houve nenhum confronto violento", disse um porta-voz policial citado pela agência EFE. Segundo um jornalista da France Presse no local, uma coluna das forças especiais avançou na direção dos manifestantes e alguns deputados da oposição pediram aos manifestantes para descerem a rua, até à Praça da Independência, centro dos protestos. Milhares de ucranianos protestam há mais de duas semanas contra a decisão do governo de abandonar os planos para um acordo político e comercial com a União Europeia. (Fotos Reuters e AP)
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Manifestantes derrubam estátua de Lenine em Kiev, na Ucrânia
A estátua de Vladimir Lenine, o líder da revolução russa de 1917, no centro da capital ucraniana, foi hoje derrubada pelos manifestantes que pedem a demissão do Governo ucraniano, segundo fonte policial. De acordo com um porta-voz da polícia ucraniana, citado pela agência de notícias francesa (AFP), a estátua de Lenine foi derrubada por manifestantes com o rosto coberto, que empunhavam bandeiras do partido ultranacionalista Svoboda (Liberdade). Cerca de 200 mil manifestantes pró-europeus estão concentrados desde manhã em Kiev para reclamar a demissão do presidente Ianukovitch, depois de este ter rejeitado um acordo comercial com a União Europeia, optando por uma maior aproximação à Rússia.
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Primeiro-ministro da Ucrânia diz que protestos na capital estão descontrolados
O primeiro-ministro da Ucrânia, Mykola Azarov, afirmou hoje que os protestos na capital, Kiev, estão "descontrolados" e responsabilizou as forças políticas da oposição por aquilo que disse assemelhar-se a "um golpe de Estado". Azarov disse que o Governo "tem informação de que está a ser preparado um assalto ao edifício do parlamento", numa reunião que manteve hoje em Kiev com os embaixadores da União Europeia, Estados Unidos e Canadá na Ucrânia, segundo relataram meios de comunicação locais. O protesto de domingo em Kiev contou com a participação de mais de 100 mil ucranianos, naquele que foi considerado pela oposição como o maior protesto ocorrido no país desde a Revolução Laranja de 2004. Cerca de 100 polícias e 50 manifestantes ficaram feridos nos confrontos que se registaram depois de a polícia ter procurado dispersar cerca de mil manifestantes no sábado da Praça da Independência, causando mais de 30 feridos, o que levou à demissão do chefe da polícia de Kiev. Na noite de sábado, uma ordem judicial proibiu manifestações na Praça da Independência e nas suas imediações até 7 de janeiro. (Fotos Lusa e Reuters)
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Milhares de ucranianos formam cordão humano para ligar o país à Europa
Milhares de ucranianos deram hoje as mãos para formar um cordão humano que ligou simbolicamente o país à União Europeia, depois de o presidente Viktor Ianukovitch ter recusado assinar um acordo de associação com a UE. Com bandeiras da Ucrânia e da União Europeia e gritando "A Ucrânia é Europa", os manifestantes formaram um cordão humano a começar na Praça da Independência, em Kiev, e que se estendeu por uma das principais avenidas da capital na direção do ocidente. Os manifestantes pró-europeus, muitos deles jovens, saíram hoje às ruas pelo sexto dia consecutivo, depois de Ianukovitch ter recusado, a dias da data prevista, assinar um acordo de associação com a UE, um primeiro passo para uma futura adesão que teria simbolizado uma fratura histórica com a Rússia. A oposição acusou Ianukovitch de trair o interesse nacional e exigiu a sua demissão. (Fotos Lusa e Reuters)
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Ucranianos manifestam-se contra decisão do Governo pelo quinto dia
Os ucranianos entraram no quinto dia de manifestações contra a decisão do Governo de não assinar o acordo de associação com a União Europeia. Hoje, os estudantes juntaram-se ao protesto da oposição. Cerca de cinco mil alunos desfilaram nas ruas de Kiev, horas depois de um outro protesto que juntou milhares de pessoas junto à sede do Governo para pedir a libertação de Yulia Tymoshenko. A saída da antiga primeira-ministra da prisão tem sido apresentada pela União Europeia como uma condição para a assinatura do acordo. O Governo ucraniano abandonou as negociações sobre o compromisso por receio de que a assinatura prejudique as relações com a Rússia. (Fotos Lusa, AP e Reuters)
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Chefe da diplomacia europeia lamenta uso da força em Kiev
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, deplorou hoje o uso da força pela polícia antimotim ucraniana, que esta noite investiu sobre as barricadas levantadas pelos milhares de manifestantes concentrados no centro de Kiev.

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