Em comunicado, difundido em Nova Iorque, o general Gaye, chefe do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na República Centro Africana "exorta os membros do Comité Nacional de Transição a mobilizarem-se com vista a um Executivo de transição" e pede à população "calma e maturidade".
A cidade de Bangui conheceu durante a última madrugada uma nova onda de pilhagens que se registaram logo após a demissão de Djodotia que deixa o país sem governo até às eleições do novo Conselho Nacional de Transição (CNT) que funciona como um Parlamento provisório.
O CNT é composto por 135 membros que foram nomeados em março de 2013 pelo chefe de Estado e incluiu os diferentes partidos políticos do país, o movimento Seleka e organismos da sociedade civil e das instituições públicas.
Na sexta-feira, o secretário geral das Nações Unidos pediu à União Africana para organizar o mais rápido possível a força de interposição africana e considerou que a situação no país piorou apesar da presença de 3.500 soldados de países africanos e de 1.600 soldados franceses.
O Presidente da República Centro Africana, Michel Djotodia chegou hoje ao Benin, depois de uma breve passagem pelo Chade.
"Djotodia chegou a Cotonou depois do meio-dia. O Benim aceitou o pedido da Comunidade Económica dos Estados da África Central e acolheu o ex-Presidente", disse à AFP o ministro dos Negócios Estrangeiros do Benin, Nassirou Bako Arifari.
Lusa