Mundo

Governo português pede regresso urgente ao diálogo na Ucrânia

O Governo português condenou hoje "toda a violência"  na Ucrânia e apelou ao "regresso urgente ao diálogo", disse à Lusa fonte  oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Em declarações à Lusa, a mesma fonte afirmou que o executivo está "a  acompanhar os acontecimentos na Ucrânia com muita preocupação" e "lamenta  a perda de vidas humanas".

A violência tem sido constante na Ucrânia, nas últimas horas. (Reuters)
© Stringer . / Reuters

"O Governo condena toda a violência e apela ao regresso urgente ao diálogo",  acrescentou o ministério de Rui Machete. A violência dos confrontos entre ativistas antigoverno e a polícia na  capital ucraniana, Kiev, aumentou hoje, registando-se seis polícias mortos,  "por ferimentos de bala", segundo o ministro do Interior ucraniano.  

O governante acrescentou que 159 polícias ficaram feridos, 35 dos quais  gravemente. As autoridades referem a morte de cinco civis, mas um balanço anterior da polícia apontava para sete mortos. Segundo a oposição, há pelo menos 150 manifestantes feridos, dos quais  30 com gravidade.  

O Governo ucraniano fez hoje um ultimato aos manifestantes da oposição  para desmobilizarem das ruas da capital, a que se seguiram assaltos da polícia  de choque sobre o principal ponto de concentração, a Praça da Independência,  onde, segundo vários relatos, se concentravam mais de 20 mil pessoas hoje  à noite.  

Pelo país, ativistas têm também tomado de assalto sedes dos governos  regionais e das polícias locais.

Lusa