Em Mossul, cidade tomada pelos extremistas sunitas a 10 de junho, combatentes do EIIL destruíram um santuário da zona oeste da cidade, Qabr al Bint, que data da época do historiador Az al-Din al-Jazari (1160-1233), segundo habitantes locais citados pela agência.
O santuário, considerado um dos símbolos de Mossul, é constituído por um túmulo rodeado por quatro colunas, situado na intersecção que divide duas das principais artérias da cidade.
Em Tal Afar, a cerca de 50 quilómetros de Mossul, os extremistas destruíram o santuário do imã Saad Ibn Aqid, segundo o presidente do conselho municipal, Mohammed al-Wahab, para quem o objetivo destas ações é "criar o caos entre sunitas e xiitas para desencadear uma guerra sectária".
O ministro do Turismo e Antiguidades do Iraque, Liwaa Sumaisem, pediu hoje ao Fundo das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e a outras organizações internacionais que "protejam os santuários e edifícios arqueológicos de Mossul e de outras regiões atacadas pelo terrorismo", segundo a televisão iraquiana.
Extremistas sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (IEEL) lançaram há uma semana uma ofensiva contra o regime xiita iraquiano do primeiro-ministro Nuri al-Maliki, tendo tomado Mossul, a segunda cidade do Iraque, e ameaçado avançar para Bagdade.
Lusa