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Obama exclui envio de tropas terrestres para combater 'jihadistas' no Iraque

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prossegue hoje os seus contactos sobre a forma como responder ao avanço dos combatentes sunitas no Iraque, estando apenas excluída o envio de tropas terrestres.

O porta-voz da Casa Branca recusou-se a adiantar a data para uma decisão  por parte do Presidente Obama, observando que o trabalho está a ser prosseguido  para analisar de forma mais clara "as diferentes opções".  (Reuters)
© Kevin Lamarque / Reuters

"A única coisa que está excluída é o reenvio de tropas em combate para  o Iraque, mas (o presidente) continua a analisar outras opções", indicou  Jay Carney, porta-voz do executivo norte-americano, citado pela agência  France Presse. 

Vários órgãos de comunicação social dos EUA sugeriram hoje que a Casa  Branca poderia avançar com ataques aéreos com aviões de combate, face à  dificuldade de identificar os alvos por via terrestre. 

O porta-voz da Casa Branca recusou-se a adiantar a data para uma decisão  por parte do Presidente Obama, observando que o trabalho está a ser prosseguido  para analisar de forma mais clara "as diferentes opções". 

Hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano, Hoshyar Zebari,  anunciou que o Iraque "pediu oficialmente" aos Estados Unidos para realizarem  ataques aéreos contra os 'jihadistas' do Estado Islâmico do Iraque e do  Levante (EIIL).  

"O Iraque pediu oficialmente a ajuda de Washington, ao abrigo do acordo  de segurança (com os Estados Unidos), para realizar ataques aéreos contra  os grupos terroristas", disse Zebari aos jornalistas em Jeddah, na Arábia  Saudita, onde decorre uma reunião da Organização da Cooperação Islâmica  (OCI). 

O ministro falava depois de consultas com homólogos de vários países  árabes à margem da reunião ministerial. 

Lusa