De acordo com os dados publicados, registaram-se 2.287 feridos no mesmo período, quando foi desencadeada a ofensiva dos rebeldes sunitas, que no passado dia 10 de junho tomaram controlo de Mosul, a segunda cidade do país, e ameaçaram continuar para outras regiões do Iraque.
A UNAMI, que calcula mais 400 mortos do que o Governo iraquiano, das 2.417 vítimas mortais, 1.531 são civis e 886 fazem parte das forças de segurança.
Pelo menos 470 pessoas morreram na província de Nínive, no norte do país, e 365 na de Saladino (a norte da cidade de Bagdade), as zonas mais afetadas pelos combates entre o Exército e os rebeldes sunitas.
Em comunicado, a UNAMI alerta que grande parte do país é controlada pelo grupo jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante e por outros movimentos armados, que começaram a sua ofensiva no princípio de junho.
A missão das Nações Unidas pediu aos líderes políticos "para se entenderem e pararem com as intenções de destruição da sociedade iraquiana", recorrendo a uma solução política e não militar.
O balanço global da UNAMI não inclui o número de vítimas registadas durante a operação do Exército na província ocidental de Al Anbar, bastião dos rebeldes.