Polícia confirma que sequestrador de Sydney agiu sozinho
A polícia australiana afirmou hoje que 17 pessoas foram mantidas como reféns dentro do interior do café em Sydney, informando ainda que o sequestrador, um refugiado iraniano, agiu sozinho.
© David Gray / Reuters
"Foi um ato individual. Isto não deve nunca destruir ou mudar a nossa vida", disse o comissário da polícia da província Nova Gales do Sul, Andrew Scipione, numa conferência de imprensa.
Em declarações à comunicação social, o comissário confirmou que o sequestrador manteve no interior do café, localizado numa área pedonal localizada no centro financeiro da maior cidade australiana, um total de 17 reféns.
Andrew Scipione precisou que o sequestrador e dois reféns morreram e que outras quatro pessoas sofreram ferimentos na sequência da intervenção das forças policiais.
"Cerca das 02:10 [terça-feira de madrugada na Austrália] ocorreu um confronto entre a polícia e o homem que manteve como reféns um conjunto de pessoas dentro de um café em Martin Place", explicou o comissário.
"Tiros foram disparados durante o confronto", acrescentou.
O sequestrador, que resistiu a um cerco de mais de 16 horas e que foi identificado pelos 'media' australianos como Man Haron Monis, foi atingido a tiro e foi declarado morto antes de ser transportado para o hospital, segundo indicou o comissário.
As outras vítimas mortais, um homem de 34 anos e uma mulher de 38 anos, foram declarados mortos no local e antes de serem transportados para o hospital.
A polícia referiu ainda que não foram encontrados engenhos explosivos dentro do café. Inicialmente, foram divulgadas informações que sugeriam a hipótese de existirem bombas em vários locais da cidade.
Lusa