Os presidentes norte-americano e cubano, Barack Obama e Raul Castro, anunciaram em 17 de dezembro o início de um processo de normalização das relações diplomáticas, após mais de meio século de um embargo económico dos Estados Unidos contra a ilha comunista. (Arquivo)
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"Já foram libertados alguns desses prisioneiros", declarou a porta-voz da diplomacia norte-americana, Jennifer Psaki, sem precisar o número de detidos abrangidos e incluídos numa lista de 53 nomes que Washington submeteu a Havana.
"Queríamos evidentemente que isso fosse concluído o mais cedo possível", insistiu a responsável.
Os presidentes norte-americano e cubano, Barack Obama e Raul Castro, anunciaram em 17 de dezembro o início de um processo de normalização das relações diplomáticas, após mais de meio século de um embargo económico dos Estados Unidos contra a ilha comunista.
Esta aproximação histórica também suscitou críticas, incluindo no Congresso norte-americano, onde diversos eleitos consideraram que a administração de Obama deveria ter garantido à partida concessões de Havana sobre a questão dos direitos humanos.
As primeiras discussões oficiais entre os dois governos devem decorrer em Cuba ainda em janeiro, no âmbito das conversações regulares sobre imigração, devendo ser abordada a questão dos direitos humanos, como admitiu Psaki.
Esta deslocação de funcionários norte-americanos será a primeira missão de alto nível à ilha, e será liderada pela secretária de Estado adjunta para a América Latina, Roberta Jacobson.
Lusa
