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Trump reforça vantagem entre candidatos republicanos

Donald Trump reforçou a vantagem entre os candidatos à nomeação republicana para as presidenciais de 2016 nos Estados Unidos, mas seria vencido pela democrata Hillary Clinton, apesar de esta ter perdido apoio, segundo uma sondagem divulgada hoje.

© Ben Brewer / Reuters

No confronto entre republicanos e democratas a vitória mais confortável sobre Trump seria no entanto de Joe Biden, o vice-presidente, que foi considerado nesta sondagem apesar de até ao momento não ter apresentado uma candidatura.

Donald Trump é o mais popular dos 17 candidatos às primárias do Partido Republicano, com 28% das intenções de voto.

O resultado é o mais alto registado até agora pelo magnata e representa uma subida de oito pontos percentuais em relação à anterior sondagem da Universidade Quinnipiac, realizada em julho.

O segundo republicano mais bem colocado é o neurocirurgião Ben Carson, com 12% de intenções de voto, seguido do ex-governador da Florida Jeb Bush e dos senadores Ted Cruz e Marco Rubio, cada um com 7%.

"Os restantes aspirantes republicanos parecem estar a desaparecer. Trump demonstra que não é necessário ser apreciado para ser o primeiro", considerou o diretor-adjunto do departamento de sondagens da universidade, Tim Malloy.

Do lado do Partido Democrata, o apoio a Hillary Clinton desceu dos 55% registados em julho para 45%, ao mesmo tempo que o seu principal concorrente à nomeação democrata, o senador Bernie Sanders, obteve o melhor 'score' até à data: 22%.

Mesmo não sendo candidato, Joe Biden obteve 18% das intenções de voto e é o democrata mais bem colocado numa confrontação entre republicanos-democratas, apresentando uma vantagem de oito pontos percentuais em relação a Donald Trump.

Se o adversário republicano fosse Jeb Bush, Biden venceria com seis pontos de vantagem, e se fosse Marco Rubio com três.

Hillary Clinton também sairia vencedora destes confrontos, embora com vantagens menores: mais quatro pontos que Trump, dois que Bush e um que Rubio.

A sondagem da Universidade Quinnipiac foi realizada entre 20 e 25 de agosto através de entrevistas telefónicas a 1.563 norte-americanos inscritos nas listas eleitorais e tem uma margem de erro de 2,5%.

Lusa