De acordo com o porta-voz do Ministério do Segurança Interna do Mali, as forças especiais estão atualmente a tentar retirar os atacantes que estão nos pisos superiores do hotel.
"Eles já não têm reféns e as nossas forças estão a tentar localizá-los", tinha anunciado momentos antes o ministro, o coronel Salif Traoré, numa conferência de imprensa.
As forças de manutenção da paz da ONU no local contaram pelo menos 27 corpos, quando ainda decorrem buscas no interior do hotel, segundo fonte oficial citada pela Reuters.
De acordo com outra fonte militar maliana em declarações à France Press, dois atacantes foram abatidos.
Nesta operação, as forças do Mali tiveram a ajuda das tropas de elite dos Estados Unidos e da França.
O sequestro de cerca de 170 pessoas neste hotel de luxo foi reivindicado pelos grupos terroristas Al-Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI) e Al Murabitun, como um "ataque conjunto" .
Testemunhas dizem que os terroristas chegaram ao hotel por volta das 7:00 num automóvel com matricula diplomática. Entraram e começaram a disparar armas automáticas. Horas depois, alguns reféns foram libertados e entretanto, as forças de segurança avançaram para o interior do edifício.
O governo português diz que não há indicação de vítimas ou reféns de nacionalidade portuguesa.