No comunicado, Ban Ki-Moon condenou a decisão do Governo iemenita de expulsar o diplomata e expressou preocupação com a segurança dos funcionários das Nações Unidas no país.
O Governo do Presidente imenita Abd Rabbo Mansur Hadi solicitou na quinta-feira ao representante do Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos no Iémen que abandone o país, depois de o acusar de parcialidade e declarar "persona non grata".
Segundo a agência Saba, dependente do Governo de Hadi, o diplomata libanês George Abu al-Zalf divulgou comunicados sobre a situação humanitária no Iémen em que é evidente um favoritismo em relação aos rebeldes Huthi.
O Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, sediado em Genebra, emitiu na terça-feira um comunicado em que afirmava que 2.759 pessoas morreram e outras 5324 ficaram feridas no Iémen desde que começou a ofensiva da coligação internacional liderada pela Arábia Saudita contra os rebeldes, a 26 de março passado.
O gabinete do Alto-Comissariado no Iémen situa-se na capital, Sanaa, controlada desde setembro pelos rebeldes.
Lusa