"Devemos ter um acesso completo (....) pressionamos todas as partes", respondeu brevemente Kerry aos jornalistas, ao receber em Washington o rei Abdallah II da Jordânia.
O chefe da diplomacia norte-americana recordou que o acesso das organizações humanitárias está incluído nas exigências da resolução do Conselho de Segurança de 18 de dezembro sobre o processo político na Síria, adotada após três reuniões das grandes potências e das potências regionais em Viena e Nova Iorque no final de 2015.
Os primeiros camiões com alimentos, medicamentos e cobertores entraram hoje em Madaya, uma cidade síria cercada há seis meses pelo exército e onde a população se confronta com uma grande escassez de alimentos e outros produtos básicos.
Em simultâneo, três outros camiões entraram em Foua e três outros em Kafraya, duas localidades xiitas cercadas pelos rebeldes na província de Idleb (noroeste), a cerca de 300 quilómetros de Damasco.
Washington reivindica o primeiro lugar como doador bilateral de ajuda humanitária aos milhões de refugiados e deslocados devido à guerra civil na Síria. A administração norte-americana anuncia regularmente um aumento da sua doação destinada aos agentes da ONU e de ONG que trabalham sobre este conflito.
O montante disponibilizado pelos EUA ascende atualmente a 4,5 mil milhões de dólares desde o início da crise síria, na primavera de 2011.
Lusa