Investigadores da Universidade de Canterbury analisaram catálogos de legos desde 1973 a 2015 e concluíram que os cenários dos brinquedos se tornaram cada vez mais violentos.
As brincadeiras das crianças são casa vez mais brutais, dizem, à medida que cresce a proporção de armas e de cenários de guerra nos brinquedos de lego.
"Os produtos da Lego não são tão inocentes como eram dantes. A violência nos seus produtos parece já não ser só pelo enriquecimento das brincadeiras", sustenta um dos investigadores, Christoph Bartneck.
"Atualmente, cerca de 40% de todos os catálogos da Lego contêm algum tipo de violência - em particular os cenários que envolvem tiroteios e comportamento ameaçador aumentaram ao longo dos anos. A atmosfera de violência é percecionada como excitante", afirma a investigação.
A Lego justifica-se alegando que os seus produtos promovem vários tios de atividades, como a construção, a fantasia e o conflito.
"Tal como noutras brincadeiras, os conflitos fazem parte natural do desenvolvimento de uma criança", declarou o porta-voz, Troy Taylor.