O ataque acontece numa região no sudeste, de maioria curda, um dia depois de 11 pessoas terem morrido na explosão de uma bomba, em Istambul. Ninguém reclamou a autoria do ataque de ontem - o quarto em Istambul registado este ano, mas os militantes curdos levam regularmente a cabo ataques com carros armadilhados contra esquadras da polícia.
Os rebeldes curdos e as forças governamentais retomaram os confrontos no ano passado, pondo fim a um cessar-fogo em vigor desde 2013, na sequência de negociações secretas entre o líder do PKK, Abdullah Ocalan, e o Estado turco.
Ancara tem levado a cabo uma intensa ofensiva contra o PKK - listado como grupo terrorista pelo Estado turco e pelos seus aliados ocidentais - conduzindo "operações de limpeza" em várias cidades do sudeste turco.
Vários grupos ativistas acusam as forças governamentais pela destruição de centros urbanos e pela morte de civis. O Governo considera que estas operações são essenciais para a segurança pública e culpa o PKK pelos estragos.
Mais de 40 mil pessoas morreram desde que o PKK decidiu iniciar uma luta armada, em 1984, pela constituição de um Estado curdo independente. Desde então, o grupo tem diminuído as suas exigências, que agora passam por "maior autonomia" e maiores "direitos culturais".