O Presidente dos Estados Unidos defendeu os dois dias seguidos de ataques aéreos, dizendo que essas ações são do melhor interesse dos norte-americanos.
O bastião do Daesh tem sido abalado pelos conflitos entre os 'jihadistas' e soldados aliados ao Governo de Unidade Nacional (GNA), reconhecido e apoiado pela ONU e pela União Europeia.
A cidade, a 450 quilómetros a este de Tripoli, tem sido controlada pelo Daesh, desde junho de 2015, e a sua perda seria um golpe para as frentes 'jihadistas'.
Forças leais ao GNA afirmaram hoje, que ganharam controlo total de Al-Dollar, um distrito central residencial, em Sirte, após confrontos que mataram cinco dos seus membros e feriram outros 17.
A declaração, das forças do GNA, chegou depois de aeronaves norte-americanas terem lançado cinco ataques aéreos contra "múltiplos alvos em Sirte, atingindo membros e veículos do Estado Islâmico".
O pentágono afirmou que os 'raids' foram levados a cabo de modo a responder a um pedido de Fayez al-Sarraj, chefe do governo da união.
"Estamos a trabalhar em parceria com eles [GNA] para assegurar que o Estado Islâmico não ganha um reduto na Líbia, mesmo que a Líbia esteja agora a começar um longo processo para estabelecer um governo funcional e sistema de segurança", acrescentou o Presidente.
Um porta-voz das relações públicas das forças do Governo de Unidade Nacional afirmou que os últimos ataques aéreos destruíram um lançador de misseis e um veículo do Daesh.
Lusa