A lei, conhecida como "campus carry", permite que aqueles que tenham uma autorização de porte de arma concedida pelo estado -- que exclui os menores de 21 anos -- possam levá-las para a maioria das instalações universitárias.
O "campus carry" entrou em vigor apenas para as universidades públicas do Texas, enquanto as instituições privadas, com liberdade para decidir se implementam ou não a norma, optaram por não o fazer.
A maior instituição pública e prestigiada do estado, a Universidade do Texas, em Austin, foi o maior foco de oposição à norma.
Os defensores da lei defendem que a presença de pessoas armadas permitirá salvar vidas em caso de tiroteio, enquanto os detratores dizem que é uma bomba relógio e que a presença de alunos armados não fomenta o espírito de debate universitário.
Catorze pessoas morreram a 01 de agosto de 1966 no massacre da Universidade do Texas, em Austin, naquele que foi considerado o primeiro tiroteio em massa num campus universitário norte-americano.
O homicida, Charles Whitman, foi um estudante e antigo militar com problemas psicológicos que antes de abrir fogo na universidade matou a mãe e mulher.
O Texas é o oitavo estado norte-americano que implementa uma lei deste tipo, depois do Oregon, Idaho, Utah, Colorado, Wisconsin, Kansas e Mississípi.
Lusa