Os 15 membros do Conselho apoiaram uma resolução que autoriza a proposta apresentada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, incluindo a "dimensão, aspetos operativos e mandato" da missão.
O texto assinala especificamente o seu apoio à proposta do secretário-geral para que a ONU partilhe com o Governo colombiano o custo das instalações e serviços que serão utilizados em conjunto pelo pessoal internacional e nacional.
É ainda reconhecida a necessidade da rápida formação do mecanismo tripartido de verificação e seguimento, enquanto a missão é autorizada a dividir equitativamente com o Executivo o apoio necessário para a preparação e gestão das zonas em que se reunirão os membros da guerrilha para a entrega do armamento e desmobilização.
Por último, o breve texto saúda as contribuições dos países que disponibilizaram observadores para a missão e assinala o desejo de garantir novas contribuições.
O Conselho de Segurança aprovou em janeiro a criação desta missão, que integrará o dispositivo internacional do mecanismo tripartido para supervisionar o cessar-fogo, e no qual também participam representantes do Governo e das FARC.
A operação inclui cerca de 450 observadores, na sua maioria latino-americanos, e com alguns já enviados para o terreno.
Em 24 de agosto o Governo de Bogotá e as FARC anunciaram um acordo que põe termo a 52 anos de conflito armado e que será assinado oficialmente em 26 de setembro na cidade colombiana de Cartagena de Índias.
No entanto, a aprovação do acordo terá de ser legitimada por um referendo que vai decorrer em 2 de outubro.
Lusa