"É um balanço parcial porque recebemos outras informações que deverão demorar algum tempo a confirmar", afirmou à agência France-Presse o porta-voz do Ministério do Interior, Guillaume Albert Moléon, admitindo que a situação é "muito preocupante".
O balanço anterior indicava que pelo menos nove pessoas tinham morrido no Haiti e na República Dominicana, também na região das Caraíbas.
As equipas de socorro relatam um grande número de casas afetadas, além de campos agrícolas destruídos.
A zona de Grande Anse esteve mais de 18 horas sem comunicações, mas as autoridades conseguiram entretanto restabelecer o contacto.
Por outro lado, segundo a agência espanhola EFE, a entidade que organiza as eleições no Haiti anunciou na quarta-feira o adiamento das eleições previstas para o próximo domingo devido aos danos causados pelo furacão, que chegou ao país na terça-feira.
Em Miami, no território continental norte-americano, duas dezenas de companhias cancelaram na quarta-feira 50 voos de chegada e 49 de saída devido à aproximação do furacão.
Os Estados Unidos ativaram já planos de emergência em diferentes zonas.
Causando cheias e forçando dezenas de milhares de pessoas a deixar as suas casas, o Matthew é a pior tempestade em quase dez anos nas Caraíbas.
Depois do Haiti, o Matthew moveu-se para Cuba, a 15 quilómetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.
Lusa