Numa conferência de imprensa em Bagdad, o chefe do executivo disse que, de acordo com os dados de que o Governo dispõe, é necessário esse período de tempo para derrotar o EI "de forma definitiva", embora não tenha fornecido mais pormenores sobre o assunto.
"Estamos a travar uma guerra de desgaste contra o EI, e há baixas diárias nas fileiras do grupo", salientou o governante.
Segundo Abadi, as forças governamentais continuam a realizar os preparativos e os planos necessários à ofensiva que teve início a 17 de outubro para retomar aos "jihadistas" a província de Nínive e a sua capital, Mossul.
Por outro lado, Abadi negou a existência de forças estrangeiras no território iraquiano.
"Não há nenhum soldado estrangeiro a lutar no Iraque, e os que estão aqui são instrutores e assessores que prestam apoio e dão treino" às tropas iraquianas, disse o primeiro-ministro.
O Iraque está a receber o apoio da coligação internacional anti-"jihadista" liderada pelos Estados Unidos, cuja aviação participa na ofensiva contra os extremistas em Nínive e noutros pontos do país.
Lusa