"O Kremlin não tem 'kompromat' [termo russo para material comprometedor sobre políticos ou outras figuras públicas]", declarou aos jornalistas o porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov.
Vários órgãos de comunicação social norte-americanos revelaram na terça-feira a existência de um documento de 35 páginas com informações sobre Donald Trump, nomeadamente um vídeo sexual filmado clandestinamente durante uma visita a Moscovo em 2013.
O documento foi redigido por um antigo agente de contra-espionagem britânica considerado credível pelos serviços secretos norte-americanos, avança a agência France Press. A existência deste documento não foi reconhecida pelas autoridades.
Depois da publicação destas notícias, Donald Trump afirmou, na rede social Twitter: "Notícias falsas - uma caça às bruxas política!"
De acordo com a CNN e o New York Times, entre outros, os chefes dos serviços secretos norte-americanos apresentaram ao Presidente eleito um resumo de duas páginas deste documento russo. Nesse relatório falavam ainda das operações russas de pirataria informática e contra-informação.