Tulsi Gabbard, que serviu na guerra do Iraque, afirmou que a reunião com o Presidente sírio não estava nos seus planos, mas "surgiu a oportunidade", pelo que decidiu ser "importante" aproveitá-la.
A congressista instou a nova Administração dos Estados Unidos, liderada pelo republicano Donald Trump, a deixar de fornecer apoio às fações que se opõem ao regime de Assad, qualificando-as de "terroristas", defendendo ainda que não existem rebeldes moderados.
"Os Estados Unidos devem cessar o seu apoio a terroristas que estão a destruir a Síria e o seu povo. Os Estados Unidos e outros países que estão a avivar esta guerra devem parar de imediato. Devemos deixar que o povo da Síria se recupere desta horrível guerra", afirmou em comunicado.
Gabbard explicou aos meios de comunicação social locais que os principais grupos que combatem contra Assad são o extremista Estado Islâmico (EI) e a Frente Al-Nusra - antiga filial síria da Al-Qaida -, apontando que as restantes fações lutam com eles ou sob o seu comando.
"Não há rebeldes moderados", realçou a congressista.
Com o ex-presidente Barack Obama, os Estados Unidos desenharam uma estratégia para treinar e fornecer armamento a fações opostas ao regime de Assad, políticas que Gabbard qualificou de "intervencionistas".
A chegada de Donald Trump à na Casa Branca antecipa-se uma mudança na estratégia norte-americana na Síria, já que o magnata insinuou que a permanência de Assad no poder é o mais conveniente.
Lusa