O anúncio "marca uma tendência muito preocupante e coloca um desafio direto às perspetivas de uma solução viável de dois Estados, que é cada vez mais difícil e corre o risco de se tornar impossível", afirmou Mogherini num comunicado.
Israel anunciou na terça-feira a construção de 3.000 novas residências na Cisjordânia, o quarto anúncio do género desde a tomada de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a 20 de janeiro.
A UE "lamenta profundamente que Israel avance com isto, apesar das contínuas e graves preocupação e objeções internacionais, constantemente suscitadas a todos os níveis", afirmou Mogherini.
Os colonatos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental são considerados ilegais à luz do Direito Internacional e importantes obstáculos à paz.
"Uma solução negociada de dois Estados é a única maneira de corresponder às aspirações legítimas de ambas as partes e de alcançar uma paz duradoura", disse.
Lusa