O país, considerado o berço da civilização suméria, a mais antiga do mundo, tem sido alvo de grande destruição devido aos conflitos armados contra o autodenominado Estado Islâmico, de quem a cidade histórica de Mossul continua refém.
Desde há cerca de um ano, o Museu Britânico está a dar formação a especialistas iraquianos na área de novas tecnologias para preservar documentos da sua história, assim que for possível entrar nas localidades palco de conflitos.
"Assim que a cidade for libertada, será implementado um enorme plano de reconstrução do Museu de Mossul", indicou Sebastien Rey, da equipa que está a dar formação específica aos iraquianos, sendo que um deles será o primeiro a entrar no espaço museológico e a aferir da destruição no interior.Jonathan Tubb, diretor do grupo, disse que o objetivo é "preparar os iraquianos para quando os sítios arqueológicos forem libertados", além de Mossul, as cidades de Nineveh e Nimrud.
"Pensámos que poderíamos fazer alguma coisa positiva e construtiva face à destruição pavorosa de que as cidades estão a ser alvo", acrescentou.
Os terroristas do Daesh no Iraque, na Síria e no Mali atingiram sítios arqueológicos de valor inestimável, depois de terem anunciado que os consideravam anti-islâmicos.
Em abril de 2015, grupos terroristas destruíram monumentos em Nimrud, e também atacaram Hatra, uma localidade que remonta ao tempo dos romanos.
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