O projeto de resolução, apresentado pelo Reino Unido, França e EUA, recebeu nove votos a favor, três contra (a Bolívia juntou-se à China e à Rússia) e as abstenções do Cazaquistão, da Etiópia e do Egito.
O projeto de resolução propunha nomeadamente o congelamento de bens e restrições de viagens a 11 comandantes e oficiais sírios e a 10 entidades governamentais, alegadamente envolvidos no desenvolvimento e produção de armas químicas.
Uma investigação conjunta da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) determinou que o regime do Presidente Al-Assad esteve por trás de vários ataques com substâncias químicas em 2014 e 2015. A Rússia, principal aliado do Governo sírio, questionou repetidamente a objetividade e o trabalho desenvolvido pelos especialistas que se ocuparam da matéria.
Encontros para a paz em Genebra
Antes desta votação, na Europa, uma delegação do Governo sírio, encontrou-se em Genebra com o enviado especial das Nações Unidas para as negociações de paz, Staffan de Mistura.
O representante da ONU tem-se reunido nos últimos dias com várias fações sírias, tendo em vista pacificar a situação no país. Mas as negociações têm sido afetadas pela continuação dos ataque no terreno.
A guerra na Síria, que entra a 15 de março no seu sétimo ano, fez mais de 310.000 mortos e milhões de refugiados.