O esconderijo, que foi isolado e se localiza numa zona rural, tem "sete bidões com material explosivo", mas não parece ter sido palco "de atividade recente", indica o ministério num comunicado.
Um porta-voz da guarda civil disse à agência France-Presse que o produto nos bidões ainda está a ser analisado, mas que "especialistas em explosivos determinaram que eram explosivos".
"A operação está em curso e (a guarda civil) não exclui a existência de outros depósitos nos arredores", precisa o comunicado.
A ETA renunciou à violência em outubro de 2011, mas recusa desde então dissolver-se e entregar as armas, exigindo uma negociação com as autoridades acerca do futuro de cerca de 400 dos seus membros ainda presos em Espanha e em França.
Os dois países recusam negociar com a ETA, na lista de organizações terroristas da União Europeia.A organização foi responsável por atentados que causaram pelo menos 829 mortos em 40 anos de violência.
A última operação de desmantelamento deste tipo ocorreu em meados de dezembro, quando polícias franceses e espanhóis detiveram cinco pessoas e apreenderam "armas, explosivos e munições" em Louhossoa, perto de Baiona, no sudoeste de França.
A 12 de outubro de 2016, um importante esconderijo de armas da ETA foi descoberto na floresta de Compiègne, perto de Paris. A 05 de novembro, um dos últimos chefes da organização, Mikel Irastorza, foi detido perto de Baiona.
Lusa