O plano será simular de forma mais aproximada a ameaça de um míssil balístico intercontinental (ICBM) disparado a partir da Coreia do Norte em direção ao território norte-americano, segundo indicou a agência norte-americana Associated Press (AP) que cita fontes oficiais. O teste está agendado para a próxima terça-feira.
O sistema de interceção norte-americano tem um historial pouco favorável, uma vez que só conseguiu ter sucesso em nove das 17 tentativas realizadas desde 1999 e uma única vez nos últimos quatro anos.
O mais recente teste foi realizado em junho de 2014 e foi bem-sucedido.
A Coreia do Norte é agora o foco dos esforços da defesa antimíssil norte-americana, uma vez que o regime de Pyongyang já prometeu lançar em breve um míssil com armas nucleares capaz de alcançar o território dos Estados Unidos.
Na semana passada, o regime norte-coreano anunciou o lançamento com sucesso de um novo míssil balístico de médio alcance, o Pukguksong-2.
O míssil alcançou uma altitude máxima de 560 quilómetros e percorreu uma distância de 500 quilómetros antes de mergulhar no oceano Pacífico.
Na mesma altura, a Coreia do Norte disse estar pronta para iniciar a produção em massa de um novo míssil de médio alcance capaz de atingir o Japão e as principais bases norte-americanas neste país.
A Coreia do Norte acelerou significativamente os seus testes de mísseis no ano passado e parece estar a realizar progressos no desenvolvimento de um arsenal que representa uma ameaça, não só para a Coreia do Sul e o Japão - onde estão destacados no total 80.000 militares norte-americanos - mas também em relação a um míssil balístico intercontinental capaz de atingir o território dos Estados Unidos.
Lusa