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Novas teorias sobre a morte da princesa Diana

Quase 20 anos depois da morte da princesa Diana, continuam a surgir novas teorias em torno do acidente. Três jornalistas da revista francesa Paris Match revelaram novos dados sobre a morte da "princesa do povo" que indicam que o carro onde Diana seguia apresentava uma avaria e por esse motivo não podia circular.

Pascal Rostain, Bruno Mouron e Jean-Michel Caradec’h organizaram os dados da investigação e escreveram o livro Qui a tué Lady Di? (em português, Quem matou a Lady Di?) que chega esta quarta-feira às livrarias francesas. Os jornalistas tiveram acesso a cerca de oito mil páginas de investigação judicial francesa e chegaram à conclusão que a morte da princesa não se tratou de um ataque terrorista e que a culpa foi do motorista ou do carro em que seguiam. Referem que o veículo era impossível de ser controlado quando circulava a mais de 60 km/h.

Segundo revelaram, o Mercedes S280 em que Diana seguia, era da propriedade do hotel Ritz, de Paris, e não apresentava condições para ser conduzido. Pascal Rostain explicou esta terça-feira à rádio RTL que o carro "(..) já tinha tido um acidente, um primeiro acidente em que capotou várias vezes, antes de ficar destruído. Depois, obteve-se autorização para que o carro fosse reconstruído", "(...)o carro nunca deveria ter voltado a circular", acrescentou.

O livro faz também referência ao condutor Henri Paul que, para além de estar com 1,81 gramas de álcool no sangue, tinha sido impedido de conduzir carros de luxo. Na entrevista à rádio RTL, Rostain disse ainda que o condutor "Tomava dois medicamentos por causa do alcoolismo e três antidepressivo".

Depois da morte da princesa Diana a 31 de agosto de 1997, muitas foram as teorias que surgiram sobre o acidente. Mohamed Al-Fayed, pai do amante de Diana, chegou a culpar a realeza britânica, por não aceitar o casamento da princesa com um homem de nacionalidade egípcia.

A última investigação sobre o acidente foi iniciada em 2007 e encerrada no ano seguinte. Na altura a polícia britânica conclui que o responsável pela morte de Diana e Dodi Al-Fayed, o seu amante, foi o motorista e os paparazzis que perseguiam o carro.