"Vou anunciar a minha decisão sobre o Acordo de Paris nos próximos dias. Vamos fazer a América grande outra vez".
O Acordo de Paris foi assinado por 195 países, sob a égide da ONU, em dezembro de 2015 para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e conter o aquecimento global abaixo dos dois graus celsius.
A retirada norte-americana vai pôr totalmente em causa este objetivo.
Trump nega as alterações climáticas
Trump, que considera a questão das alterações climáticas um embuste, afirmou no final de abril, quando cumpriu 100 dias na Casa Branca, que ia tomar "uma grande decisão" sobre o acordo de Paris "em duas semanas".
A anterior administração norte-americana prometeu, em Paris, que os Estados Unidos iriam reduzir as emissões de CO2 de 26 a 28% até 2025, por comparação com o nível de 2005. O então Presidente democrata, Barack Obama, autorizou a Agência de Proteção do Ambiente (EPA) a forçar as indústrias de carvão a reduzir as suas emissões.
Por seu turno, o atual responsável da EPA, Scott Pruitt, quer que o país abandone o acordo por considerar que se tratou de "um negócio prejudicial para a América" e que beneficiou principalmente a China, o maior emissor mundial de dióxido de carbono (CO2).